Factor Confiança

A nossa consciência sobre o que é certo e errado leva-nos esconder nossos erros e fraquezas com quem convivemos. Isso é instintivo. Ninguém gosta de ser visto "nu" diante de todos. Todos temos partes de nós nas quais nos envergonhamos. E diante de todos temos vergonha de ser tidos como erróneos, apesar de saber que todos sofremos do mesmo.
Porém não é a vergonha  o único factor que nos leva a escondermos nossa integridade a quem nos rodeia.
Outro factor é a forma como reagirão aqueles que nos passam a conhecer na integra.
Isto é algo que todos erramos, uns mais outros menos. Mas quando conhecemos alguém formamos um juízo sobre aquela pessoa, que nunca é o certo. À medida em que vamos conhecer essa pessoa vamos percebendo quem é a pessoa com quem nos relacionamos.
E o que a maioria faz àqueles cuja vida é problemática? A maioria afasta-se; a maioria não quer ter mais problemas além daqueles que já são deles próprios; a maioria não é amigo, apenas tem interesse numa amizade conveniente.
E creio que muitos de nós já tivemos esse tipo de experiência. Infelizmente nem todos têm a capacidade de serem amigos sinceros. A maioria é carente de riqueza; é gente pobre de espírito. A riqueza de um homem não é aquilo que ele tem mas sim aquilo que ele é. Se sua riqueza  for os bens então esse é um individuo sem valor.
E devido a termos "aprendido a lição", perdemos a confiança de apresentarmos quem nós somos. E fazemos bem, não nos devemos entregar a qualquer um a fim de que isso não aconteça.
O que aprendemos a fazer com o exemplo de outros ou de nós próprios é à medida que vamos adquirindo confiança daqueles com quem lidamos vamos demonstrando quem somos.
A exemplo, as pessoas com poucos estudos ao estarem perto de pessoas estudiosas vão acanhar-se diante do próximo para que não sejam vistas como burras. Apenas à medida que ganham confiança é que vão expondo a sua visão sobre as coisas e a sua opinião.
O problema é que esse instinto que temos uns para com os outros, também é utilizado em nossa relação com Deus.
Como apresentaremos tão vergonhosa condição à qual nos encontramos, diante de alguém poderoso, sábio e puro!?
Porém enquanto o salmista Davi escondeu os seus pecados, não achou o perdão de Deus.
Por isso Jesus falou: ...Venham a mim assim como estão... Creio que Ele estava a ter em conta esse nosso instinto na forma como nos relacionamos quando proferiu estas palavras.
Mas Deus quer que nos apresentemos de forma integral, como somos, como estamos. Deus não é como aquele que nos desamparou ou decepcionou quando confiámos nossas vergonhas e problemas.
E no acto da nossa entrega integral, Ele vai limpando aquilo que tanto nos envergonha. Talvez o que lhe impede de você ser uma pessoa mais bem sucedida e feliz seja esse instinto que os maus exemplos de amigos o fizeram desenvolver. A confiança que pomos em Deus no nosso relacionamento com Ele não pode ser o mesmo que pomos com os outros. Perdemos o melhor de Deus nas nossas vidas se assim não o fizermos.
E sigamos também nós o exemplo de nosso Pai. E à medida que aqueles que nos rodeiam confiam as suas vergonhas; problemas; pecados e fraquezas, nos prontifiquemos a ajuda-las a ultrapassar todas as barreiras.
 

Oração Eficaz

Por vezes nos deparamos em certas situações em que parece que Deus não quer responder às nossas petições.
Não falo do silencio de Deus mas de quando não nos sentimos à vontade com a situação nem com o silencio, quando parece que as orações não são apresentadas diante de Deus...
 Quando o silencio é propósito de Deus por mais silencioso que esteja sentimos que estamos nos braços do Pai.
Mas não devemos aceitar viver sem a resposta de Deus. Deus sempre tem uma resposta para as nossas questões, nem sempre é a queremos ou desejamos, mas é aquela que é a perfeita vontade de Deus.
Para ouvirmos a voz de Deus, devemos estar aptos a tal.
Para quebrarmos o silencio é necessário nós estarmos dispostos a transformação.
A bíblia diz que a oração de um justo pode muito em seus efeitos. Então não era suposto nós orarmos e as coisas acontecerem? não era suposto elas terem um efeito tremendo?
E você, tem sido justo? É necessário nós ponderarmos se somos ou não agradáveis a Ele.
Deus ouve o clamor de todos, até do ímpio. Mas será que nos deixaremos ficar por ai? Será que só quando a dor apertar o nosso coração, é que realmente dobraremos os joelhos para pedir por socorro com todas as nossas forças?
Não devemos viver assim muito tempo.
Mais tarde ou mais cedo a nossa mente se habituará à ideia de que é principio de Deus ou de sua vontade, que o homem sofra, que chegue ao ponto de calmar quase sem forças por auxilio, para que Deus enfim responda.
Deus não quer esse tipo de relacionamento.
Devemos ponderar como nos apresentamos diante de Deus.
Como é que alguém maldizente; que julga os outros; que não se procura libertar das amarras; que não julga o seu próximo; que não tem um coração generoso; como é que essa pessoa pode ser considerada justa diante de Deus? Não sendo Justa, como a sua oração terá um bom feed back?
Não devemos viver o caminho apenas com palavras e discursos, mas também com acções e verdade.
Vivendo assim, saberemos que somos da verdade, só assim nos poderemos apresentar diante d'Ele com confiança. Pois nenhum homem de má fé se pode apresentar diante d'Ele.
Se o nosso coração não nos acusa, teremos plena confiança em entrarmos na sua presença.
E com certeza que Ele responderá a tudo quanto pedirmos. Então se queremos ver as nossas orações terem eficácia, temos de procurar ser agradáveis a Ele e seguir a sua orientação.

Soberania de Deus (Parte daquilo em que acredito)

Hoje dei por mim a pensar que soberania é trazer à existência o que dantes não existia. A origem de todo o universo, todo o mundo físico foi o nada.
Tudo quanto é criado tem origem em uma matéria prima. Mas nunca conseguiremos criar nada a partir do nada.
Pois, bem Deus em seu infinito poder criou tudo a partir do zero, do vazio. Isso sim é soberania!
Dado que a dimensão física está na dimensão espiritual e não o contrário. Esta dimensão é sujeita à espiritual.
Sendo assim  nós é que estamos em Cristo e não Cristo em nós! E por sermos de uma dimensão diferente e ternos sido entregue o domínio sobre esta dimensão, Cabe-nos decidir onde estamos. Se na luz ou nas trevas.
Se não fosse assim, então estaríamos sujeitos às escolhas das autoridades espirituais, assim como a nossa salvação e todas as nossas escolhas.
Sabemos também que todas as coisas foram feitas por Cristo através de Cristo e para Cristo.
Unindo a certeza de que Cristo é a origem de todas as coisas à ideia de que o universo teve origem no "nada", podemos tirar a conclusão (errada) de que todo o mundo físico é consequência de...; tem origem em... e é gerada de Cristo fazendo tudo parte de si, e, que a soma de tudo é Deus e Deus é Deus somando tudo nele.
Também é doutrina do demónio afirmar que toda a criação é espelho da plenitude de Deus. Está ao mesmo nível de Deus.
Isso é ensinamento de ocultistas e satanistas. Acreditam que tudo pertence ao deus deles e o deus deles está ao nível do nosso Deus. (Não é que eu tenha procurado saber à cerca da doutrina oposta, mas há sempre coisas que nos chegam.)
Mas a verdade é outra! Fomos feitos por Ele e para Ele. Então em certa parte é certo dizer que vimos Dele. No sentido que somos obra que teve origem em suas mãos, e não do seu ser em si.
Sou levado a pensar noutro ponto da verdade em que acredito.
Tudo tem sua consequência, isso é certo.
Por consequência de Cristo ter comprado tudo com seu sangue. TODO o mundo físico voltará a ser como era quando Ele criou o universo. "Regeneração"
 Mas Deus não está apenas a regenerar o mundo físico... A sua igreja irá mais além da regeneração.
A igreja de Cristo é o seu corpo! Essa sim faz parte dele, e não a criação do modo geral como muitos empregam.
E indo a igreja mais além da regeneração, chegaremos ao ponto de ser como Cristo. Cristo 100% homem.
E como 100% Deus, Deus pai, Deus filho e Deus Espírito Santo Habitará da mesma forma que Deus Pai habita com sua plenitude em Jesus Cristo de forma corporal.
Ter noção desta ideia, de que seremos mais que o nosso estado original e de certa forma sairmos da lei da consequência, devido a sermos corpo de Cristo. Leva-nos a pensar que somos livres da consequência, mas sofremos consequência de todas as atitudes fora de Cristo.
Não a fim de sermos condenados, (antes pelo contrário!) mas a fim de que o pecado que em nós habita, a "natureza pecaminosa" do homem no seu estado caído, seja condenada.
Assim acontece porque além de Deus ser benevolente e misericordioso para connosco, também é justo.
Podendo assim julgar no dia do juízo com toda a integridade soberana que lhe é devida, e ao mesmo tempo livrando-nos da morte.
Glórias e honras ao Rei do Reis.

Ignorância ateísta

A navegar na Internet deparei-me com um esquema à cerca de fé em Deus que me deixou aborrecido.  
Fiz este post, para que talvez aqueles que não têm tanto conhecimento e noção da verdade saibam que crer em Deus não é algo tão inútil  de se acreditar quanto os ateus mostram ser.
O esquema se baseia no "mal" para pôr em causa a existência de Deus.

Se Deus é autor de todas as coisas, também é autor do mal?
Deus criou todas as coisas por e através de Cristo.
Então e o mal?
O mal é ausência do bem, assim como o escuro é ausência de luz.
O mal não é uma obra assim como todas as coisas que de Deus provêm.
O mal é consequência de uma atitude. É um estado deparvado. Quando Lúcifer olhou para a sua perfeição e quis ser igual a Deus, ele, consequentemente partiu para um estado de "morte" na ausência de Deus. Um estado nunca antes visto.
O que não significa que algo foi criado na ausência de Deus. Mas que algo que estava na presença de Deus e se apartou de sua presença.
Então viu-se algo que nunca se tinha visto: O que era a criação na ausência do criador.
Esse estado não era suposto ser vivido por ninguém. A criação foi feita para estar na presença de Deus.
Mas certo dia achou-se o mal na existência de uma criatura cujos os passos eram rectos.
Pudemos olhar para a queda de Lúcifer e perceber que aconteceu a alteração de um estado de perfeição, sustentada e fundamentada na presença de Deus. A um estado de perversão e regressão pela força da própria criatura e na ausência de Deus.

E para onde Lúcifer foi?
Se Lúcifer foi para ausência de Deus é porque existia um lugar "dimensão" que não estava na presença de Deus! Certo?
Temos de ter em conta que a realidade espiritual, ou mundo espiritual não é sujeito ao espaço assim como o mundo físico. 
Nada foi criado na ausência de Deus.
por isso é que descrevi a queda de Lúcifer como uma regressão. Porque ele regrediu a um estado "dimensão" nunca antes vivida. A dimensão da criatura na ausência do criador.
Porque de Deus e por Deus, para Deus são todas as coisas.

Se bem que de pouco ou nada serve, vou responder a este esquema. E mostrar que ele só desarma pessoas desinformadas!

O mal existe?
Sim, é óbvio que sim.
Deus pode derrotar o mal?
Sim, pode! Ele é todo poderoso.
Deus sabe sobre o mal?
Sim, sabe!
Deus quer derrotar o mal?
Sim, quer!
Então porque é que o mal existe?
Porque a batalha contra o mal é como uma operação melindrosa, e é necessário passar por um processo afim de que nada que não tenha de ser destruído, seja, juntamente com o mal.
Deus poderia criar o universo sem o mal?
Deus criou o universo sem o mal!!!
A partir daqui vai se tirar várias conclusões e outras questões cujas algumas estão no esquema.

Se Deus criou o universo sem pecado, porque ele existe?
Porque é um estado consequente de uma atitude de Lúcifer.
Porque Deus deixou isso acontecer se sabia o que aconteceria?
Porque Deus não é um ser manipulador!
Livre arbítrio?
Sim!
Mas se Deus é todo poderoso porque não fez o livre arbítrio mas sem o mal?
Porque toda a escolha tem a sua consequência. Uma pessoa demonstra-se alguém sem senso se quiser fazer as coisas sem sofrer a consequência!
.......
Muitas perguntas poderiam surgir. Pôr todas as perguntas que me surgem aqui, deixaria um texto infinito.
E as respostas têm apenas sentido se tivermos a ideia que Deus existe, se não temos isso em mente então é quase sem sentido haver discussão.
Só escrevo à cerca disto porque os ateus acham que crer em Deus é algo sórdido. (Como é demonstrado nesse quadro).
Mas todos os ateus que tenho intimidade e não numa de contenda, mas de apenas conhecer aquilo em que acreditamos. Chego sempre a uma conclusão: Que todos acreditam em algo superior que controla o mundo físico.

Arrebatamento 2ª parte (Quando irá acontecer)

Muitos procuram saber a altura em que o arrebatamento acontecerá, neste texto falaremos à cerca disso.
À cerca deste assunto Paulo escreveu em 1 Tess. 5-1,2,3
1-Irmãos quanto ao tempo e às circunstâncias em que isso vai acontecer não é preciso acrescentar mais nada. 2- Vocês sabem muito bem que o dia do Senhor à de vir como um ladrão, pela calada da noite. 3- Quando as pessoas disserem: “Vivemos em paz e em segurança, é então que repentinamente a desgraça cairá sobre elas. Será como uma mulher grávida que começa a sentir dores de parto: Não conseguiram escapar”.

Cristo virá como ladrão, ou seja sem aviso prévio. O arrebatamento não tem aviso prévio. Ninguém sabe quando acontecerá o arrebatamento, nem os homens nem os anjos, só Deus o sabe.
Porém existe um periudo em que acontecerá, sendo assim não se sabe a data mas sabe-se a altura. Muitos comentaristas acham que esta paz aqui descrita é referente à falsa paz que será oferecida pelo inimigo na primeira metade da septuagésima semana de Daniel, mas isso é um equivoco!
Esse periudo de paz e segurança é um periudo que tem como base os dias de hoje. Não quero aprofundar no estudo das igrejas de Apocalipse, o que seria óptimo mas sairia do foco.
Apocalipse ajuda-nos a situar este texto de 1 Tess. Coerentemente.

Nesse de paz e segurança, segundo alguns Escatologistas predominam dois géneros de igreja:
A) o género de igreja Filadélfia.
B)o género de igreja de Laudiceia.

Pudemos ver que estes géneros de igreja predominam no tempo do arrebatamento devido às promessas de Deus a elas.
À igreja de Filadélfia Deus promete protege-la na hora da provação (Apc-3.10), e à igreja de Laudiceia Deus Declara que irá vomita-la.

No cap. 4 João representa o tipo da igreja. Ele começa por dizer: “Depois tive…” e a voz disse-lhe “…Vêm  aqui acima, vou mostrar-te o que vai acontecer a seguir”.
Depois de quê? A seguir do que?
As traduções antigas têm escrito “depois destas coisas” em vez de “a seguir”.
Antes deste acontecimento Deus tinha orientado João a escrever às igrejas, ou à igreja em sua totalidade plena.
Vemos esse periudo de paz e segurança (1 Tess) Também descrito em Apocalipse, na carta a Laudiceia. “acham-se ricos, afortunados e sem nassecidades”.
Também Filadélfia vive neste tempo, como expliquei atrás.
É óbvio que Laudiceia tem muitos salvos entre ela, todos os crentes que se guardarem na doutrina e Em plena comunhão com o Espírito Santo serão arrebatados.
Mas ái dos mestres de Laudiceia que ensinam práticas nicólaitas, e a dos que são cúmplices dos mestres e compactuam com eles.
Esses, os mornos, Laudicenses, serão vomita-los por Deus no arrebatamento. Rejeitados como igreja , enquanto Filadélfia subirá com o Deus que lhe guardará da provação feita aos habitantes da terra.

Então 1 Tess. É referente, sim, ao arrebatamento. E o arrebatamento não tem acontecimentos que lhe antecedem, mas é descrita a situação geral que se viverá no seu tempo.


(1Tess. 5-3 parte B)”… Será como uma grávida mulher que começa a ter dores de parto…”
Para entender melhor esta parte voltaremos a ler Apocalipse.
Apc.12-1,2 e 5”
1-Apareceu com a lua debaixo dos pés, e uma coroa de 12 estrelas na cabeça. 2- Estava grávida e quase a dar à luz, por isso gritava com dores de parto.
5- Ela deu à luz um menino, destinado a governar todas as nações com um ceptro de ferro, mas tiraram-lhe o filho e levaram-no para junto de Deus e do seu trono.

Assim como no capitulo 4 João era o tipo da igreja, referente ao arrebatamento. Aqui no capitulo 12 a mulher faz esse papel.
O versículo 1 retrata a igreja cheia de glória, que é a totalidade de plenitude de Cristo em sua vida.
O que está escrito nos versículos 1 e 2 é o que está escrito na parte B do versículo 3 de 1Tess. 
No versículo 5 de Apc.12, a mulher (igreja) deu à luz  um menino que são os que se mantêm fieis à doutrina) e o parto é o arrebatamento. O ceptro de ferro é uma das promessas de Deus à sua amada igreja. O menino foi levado para Deus e para o trono que foi o que aconteceu com João no capitulo 4.
É custume acontecer que ao ler Mateus 24 se ligue as dores de parto lá escritas com as dores de parto da mulher do cap.12 de Apc. E achar-se que o texto de Mat. Dá-nos uma série de acontecimentos que têm de acontecer antes do arrebatamento, Mas na realidade são coisas distintas.
Em Apocalipse a mulher representa um grupo de pessoas tornado-se diferente da metáfora de Mateus, que está relacionada a acontecimentos.
Por isso não podemos dizer que são as mesma dores.
Na realidade o texto de Mateus tem o arrebatamento omitido em si, mas é livre de qualquer sequência ou independente de qualquer acontecimento.