sábado, fevereiro 26

Ida sem volta



Ir mais longe é o foco de todo o homem,
mas nem todos chegam mais alem,
todos querem a ajuda do próximo,
mas ninguém ajuda ninguém.
 Se por vezes a ajuda vem do interesse,
então o interesse se move quando se ajudam.
 E quando o seu interesse se envelhece,
pouco fazem ou nada mudam.

 Ó humanidade perdeste o rumo,
procuraste no horizonte o teu futuro,
até o dia em que ele te mostrou o passado,
voltares-te seria o melhor, mas também o mais duro.

 Criaram padrões, e violaram as diferenças
cujo significado se perde no decorrer do tempo
e sua importância se perde no decorrer da maior das ilusões.
sua morte é anunciada pela globalização, sensação do momento.
 e assim como o mundo espantou o mundo
ao mostrar no futuro o passado.
também o que é novo
em tempos passados já fora criado.

Ó humanidade procuras o fácil e credível,
o lógico e abundante.
Mas nem a ti te percebes e nem em ti te encontras,
tua ideologia é pervertida e tua filosofia saturante.

2 comentários:

  1. Parabéns André, linda poesia!
    Escrever assim com tanta sensibilidade e maestria é "Dom de Deus". Já estou te seguindo Mônica

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  2. obrigado pelo elogio, Deus lhe abençoe.

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