segunda-feira, junho 13

Fundamenta o teu ministério


Em nossa caminhada muitos de nós buscamos um ministério ativo, prospero o que à partida não tem mal nenhum. É até um sinal que ambicionamos as coisas do reino de Deus. Porem o nosso ministério pode tornar-se idolatria se pusermos as coisas de Deus acima do próprio Deus.
Abraão foi um exemplo que devemos seguir. Quando Deus pediu-lhe o seu filho Abraão entregou-o.
Abraão não estava só a entregar o filho, também estava a entregar a promessa de Deus! Se Deus nos pedisse o sucesso de nosso ministério? Se nos pedisse aquilo que nos deu e prometeu em sacrifício, o que faríamos? 
Temos de ter cautela para que a busca pelas coisas de Deus e suas promessas à nossa vida não venham abafar a vontade de Deus e sua orientação.

As duas ambições mais perigosas são querer ser e querer ter.
O querer ter um grande ministério e ser um grande ministro que impacte nações etc, etc... pode ser prejudicial à nossa vida espiritual.
Devemos é procurar honrar o Senhor com a verdade!
Por vezes somos tentados a não falar aquilo que o Espirito Santo  nos inspira, para falarmos aquilo que é de interesse comum ou parcial.
Quantas vezes vemos ministros a querer agradar lideranças locais com suas pregações, e porquê? 
Porque se agradarem terão mais probabilidades de lá voltar. Este tipo de insegurança tem mais tendencia a ocorrer quando o ministério começa a florir. Ai é como um grande teste, ou somos fieis a Deus e mantemos princípios ou somos levados a alicerçar nosso ministérios no provável.
É tentador zelarmos e assegurarmos nosso estatuto e nosso ministério no ativo, mas essa segurança é pura ilusão. Se buscarmos agradar certas pessoas não iremos mais além do que essas pessoas nos podem levar. Sem falar que estaremos sempre sujeitos às suas vontades para que sejamos bem sucedidos. É bem mais seguro confiar em Deus e agrada-lo pregando aquilo que nos inspira.
Existem ministérios que a liderança cai no erro de querer ser agradada por quem prega.
Se as palavras não forem do seu agrado quem prega corre o risco de não voltar a pregar mais naquele altar e ainda a que outros ministérios sejam induzidos a não o convidarem para tal.
Certos responsáveis aproveitam-se da ignorância e da falta de comunhão que o povo tem para com as coisas de Deus e para com o próprio Deus. E difamam tais ministros até chegam a arruinar a sua reputação. Não têm temor a Deus.
Este tipo de manipulação não é recente. É algo que vem da depravação do ser humano da ausência de Deus em suas vidas.
Ao saber-se que se tem total confiança incontestável de um grupo de pessoas, sabe-se que o que se reprova será reprovado pelo povo e o que se aprova o povo aprovará.
Por isso é que é prejudicial para o protestantismo ter o mesmo tipo de hierarquia que o catolicismo.
Hierarquia na igreja sempre houve e ela é essencial à organização da mesma porem a hierarquia eclesiástica deve ser sujeita à hierarquia de chamados, contudo não deve ser desconsiderada.
Podemos ver esses dois tipos de hierarquias com o exemplo de João. Deus chamou-lhe para apostolo no entanto em sua igreja ele era ancião "presbítero".
No entanto há quem busque ou queira o titulo de apostolo para que qualquer contestação às suas atitudes mais reprováveis à luz da bíblia sejam ignoradas pelo povo que a maioria é cego espiritualmente ou desinteressado pela verdade, ficando assim dependentes de orientação.
Como a maioria não sabe distinguir esses dois tipos de hierarquias torna-se fácil para o povo olha-los como autenticas autoridades máximas, tornando-os em autoridades papais.
Tomemos cautela com tais autoridades. Era suposto sermos um grupo onde o respeito hierarquico mas principalmente mutuo imperasse em nosso meio. Tendo apenas como chefe Jesus Cristo.
Acima de tudo isto Deus dá-nos a força e poder necessários para que falemos a verdade não devemos negar a força que nos vem do evangelho.
E a sensação de que se não agradarmos a certos indivíduos não teremos sucesso ministerial é  ilusão.
Cristo é o maior exemplo disso  (João 8-49) cristo não procurou a sua glória e sim  honrar Deus pai, contudo a glória de Deus estava em Cristo!
Também devemos ser assim. Andando por esta terra a ministrar sujeitos à verdade e vontade de Deus ainda que suscite amuos por parte de algumas autoridades mimadas e rebeldes.
Gostaria de deixar para reflexão o texto de João 8-31/59.

3 comentários:

  1. Parabéns, o ministro necessita entender que a mensagem ministrada nem sempre agradará a todos. Não querendo dizer que todas as vezes que for uma palavra que vem de Deus, as pessoas não se agradarão. A questão é que há palavras que terão um efeito posterior ao momento em que foram ditas. Uma exortação por exemplo, dificilmente irá tirar risos espontâneos no momento em que foram proferidas, no entanto, trará alegria mais a frente, como resultado da correção. Por isso, não devemos ministrar palavras que as pessoas querem ouvir, mas, as que Deus inspira, pois transformará o ouvinte. Agradar a Deus, nos levará a estabilidade ministerial. Abraços.

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  2. Parabéns, eu me encontrava nessa situação aí, mas a metanóia me alcançou, hoje sirvo a DEUS com prudencia e conhecimento. Fica na graça que é de graça.

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  3. É triste ver isso. Pregadores, ministros da Palavra se deixando levar pelo público e pregando apenas aquilo que eles gostam de ouvir. Têm medo de machucá-los, talvez.
    Mas não devemos nos esquecer que: Deus é amor, mas é justiça também!
    A palavra deve ser falada, doa a quem doer. E não importa se o meu público só gosta de mensagens que lhe massageie o ouvido, devo falar o que Deus quer que eu fale.

    Que Deus continue lhe abençoando!

    Por: Alinee Santos =D

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